A União Europeia introduziu uma nova etiqueta energética onde pode avaliar a eficácia do aparelho eletrónico numa escala de A a G, através de informações mais claras e de acordo com as necessidades dos clientes, afim de otimizar a experiência do consumidor.
O novo rótulo energético europeu, que entrou em vigor em 2021, pretende facilitar aos consumidores a escolha dos aparelhos. Devido ao vasto leque de opções no mercado, que fazem com que o consumidor tenha dúvidas ao fazer uma compra, esta tarefa poderá revelar-se difícil.
De forma a permitir que os consumidores reconheçam instantaneamente quais os aparelhos eletrónicos mais eficientes e os que consomem menos energia, a União Europeia alterou e modificou a etiqueta energética existente para uma que é mais intuitiva e esclarecedora.
Esta nova marca aplica-se a quatro tipos de aparelhos domésticos:
ecrãs, como televisores e monitores;
aparelhos de refrigeração, tais como frigoríficos, congeladores e equipamentos de armazenamento de vinho;
máquinas de lavar roupa, secadores e máquinas de lavar loiça.
A versão mais recente está agora disponível em fontes luminosas como lâmpadas LED. No entanto, como tal é permitido até ao final de Fevereiro de 2023, é possível que os dispositivos desta categoria continuem a apresentar a etiqueta desatualizada.
No entanto, a antiga etiqueta energética aplica-se ainda a mais de dez categorias de equipamentos, incluindo aquecedores, ar condicionados, exaustores e fornos.
Que modificações foram feitas entre o antigo e o novo rótulo?
A escala ultrapassada engana os clientes. Os consumidores podem acreditar que os equipamentos com nota A+ são os mais eficientes, enquanto que na verdade existem graus de eficiência mais elevados (A++ e A+++).
As designações A+, A++e A++ foram as mais comuns para aparelhos, deixando as restantes categorias por preencher (B, C, D, E, F e G).
A legislação comunitária chegou mais tarde ao fim com as classes A+++, A++e A+ das etiquetas de vários aparelhos, o que se traduz em rótulos mais simples de compreender e com visuais mais claros. Esta nova escala de energia de A a G, onde A é mais eficiente e G é menos eficiente torna mais fácil e preciso para o utilizador avaliar as classes de energia dos itens e escolher a opção mais eficaz e rentável.
É típico que o consumidor fique confuso enquanto se ajusta ao novo rótulo. Devido à nova classificação, um aparelho previamente coberto pela classe A+ pode agora ficar na classe D.
A etiqueta atualizada contém um código QR que permite aos utilizadores visitar instantaneamente a Base de Dados da União Europeia (EPREL) e obter todos os detalhes sobre o produto que estão a avaliar. Em alternativa, o consumidor pode descarregar a aplicação, que está disponível no site novaetiquetaenergetica.pt.
Os consumidores ganham com esta nova política, uma vez que lhes permite selecionar equipamentos com um desempenho energético verdadeiramente excecional, reduzindo os seus custos de eletricidade. Tenha sempre em mente que o ganho está na poupança.
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