Os preços de uma série de bens e serviços, incluindo portagens, rendas, telecomunicações e pão, terão um aumento significativo na carteira das famílias em 2025.
O poder de compra dos portugueses é diretamente impactado pela inflação, que se situa ainda nos 2%. Por isso, é fundamental perceber “se existem outras formas de reduzir custos, de obter bens essenciais a preços mais baixos, ou até de beneficiar de apoios”. Oferecemos algumas sugestões sobre como equilibrar o orçamento familiar em 2025 no artigo desta semana.
Para as famílias, 2025 ainda não será um ano particularmente fácil. O aumento do custo de vida continua a exercer pressão sobre os orçamentos familiares.
O nosso objetivo é torná-lo mais robusto financeiramente, incentivando a:
Registar todas as suas despesas;
Calcular as receitas;
Fazer contas;
Efetuar os pagamentos dentro do prazo;
Renegociação de contratos;
Investir as suas poupanças.
No entanto, para além destas práticas, é fundamental garantir medidas adicionais de redução de custos, como a negociação de preços mais baixos para as necessidades básicas ou mesmo beneficiar de apoios disponíveis. Deve, por isso, exigir-se um acesso melhorado e alargado à informação sobre este tema, que nem sempre está disponível para todos os clientes.
Faça primeiro o seu diagnóstico financeiro.
Se já tem um orçamento familiar, aproveite o início do ano para avaliar a sua situação financeira. Pode determinar a saúde do seu dinheiro com um diagnóstico financeiro sólido.
Lembre-se que criar um orçamento familiar lhe dá autoridade sobre onde e como gasta o seu dinheiro.
Desta forma, poderá estabelecer diretrizes, livrar-se dos excessos e manter-se atento a todos os seus objetivos e planos financeiros.
Fórmula 50/30/20
Utilize o método 50/30/20 para gerir melhor o seu orçamento familiar:
Pelo menos 20% do orçamento deve ser reservado para poupanças ou investimentos;
50% do orçamento deve ser alocado a despesas mensais essenciais e fixas (rendas ou hipotecas; alimentação, transportes, água, eletricidade, gás e telecomunicações); e
Não mais de 30% podem ser alocados a despesas não essenciais, como viagens, compras de roupa ou jantares fora. Esta percentagem deverá ser utilizada para a amortização ou reembolso de eventuais empréstimos pendentes.
Esperamos que tenha um Ano Novo de sucesso!
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