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Foto do escritorJoana Wheeler

Como pode o orçamento familiar ser equilibrado? Um guia de poupança para 2025

Os preços de uma série de bens e serviços, incluindo portagens, rendas, telecomunicações e pão, terão um aumento significativo na carteira das famílias em 2025.

 

O poder de compra dos portugueses é diretamente impactado pela inflação, que se situa ainda nos 2%. Por isso, é fundamental perceber “se existem outras formas de reduzir custos, de obter bens essenciais a preços mais baixos, ou até de beneficiar de apoios”. Oferecemos algumas sugestões sobre como equilibrar o orçamento familiar em 2025 no artigo desta semana.

 

Para as famílias, 2025 ainda não será um ano particularmente fácil. O aumento do custo de vida continua a exercer pressão sobre os orçamentos familiares.

 

O nosso objetivo é torná-lo mais robusto financeiramente, incentivando a:

  • Registar todas as suas despesas;

  • Calcular as receitas;

  • Fazer contas;

  • Efetuar os pagamentos dentro do prazo;

  • Renegociação de contratos;

  • Investir as suas poupanças.


No entanto, para além destas práticas, é fundamental garantir medidas adicionais de redução de custos, como a negociação de preços mais baixos para as necessidades básicas ou mesmo beneficiar de apoios disponíveis. Deve, por isso, exigir-se um acesso melhorado e alargado à informação sobre este tema, que nem sempre está disponível para todos os clientes.

 

Faça primeiro o seu diagnóstico financeiro.

Se já tem um orçamento familiar, aproveite o início do ano para avaliar a sua situação financeira. Pode determinar a saúde do seu dinheiro com um diagnóstico financeiro sólido.


Lembre-se que criar um orçamento familiar lhe dá autoridade sobre onde e como gasta o seu dinheiro.

 

Desta forma, poderá estabelecer diretrizes, livrar-se dos excessos e manter-se atento a todos os seus objetivos e planos financeiros.

 

Fórmula 50/30/20

Utilize o método 50/30/20 para gerir melhor o seu orçamento familiar:

  • Pelo menos 20% do orçamento deve ser reservado para poupanças ou investimentos;

  • 50% do orçamento deve ser alocado a despesas mensais essenciais e fixas (rendas ou hipotecas; alimentação, transportes, água, eletricidade, gás e telecomunicações); e

  • Não mais de 30% podem ser alocados a despesas não essenciais, como viagens, compras de roupa ou jantares fora. Esta percentagem deverá ser utilizada para a amortização ou reembolso de eventuais empréstimos pendentes.

 

Esperamos que tenha um Ano Novo de sucesso!

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